Nome: Cláudia Trevisan
Correspondente da Folha em Pequim
Pegar um táxi. Esse ato que parecia corriqueiro em qualquer parte do mundo passou a exigir um planejamento estratégico desde que cheguei a Pequim. Aquele gesto automático de parar um carro e dizer onde quero ir ainda é impossível, pela simples razão de que o motorista não entenderá o destino e eu não entenderei o que ele quer dizer. E não adianta apelar para o inglês e dizer “Forbidden City” (Cidade Proibida), porque para os chineses isso não faz o menor sentido. O único caminho possível é pedir para um chinês ou alguém que domine a língua escrever o nome do destino em mandarim -que para nós não faz o menor sentido. Com o tempo, você acabará com a bolsa ou a carteira cheia de papeizinhos preenchidos com indecifráveis ideogramas, nos quais é conveniente acrescentar o nome em português ou inglês, para que eles continuem a ter utilidade no futuro e você não acabe no zoológico, quando na verdade pretendia ir para o Templo do Céu. Se você pretende fazer negócios na China, falando ou não a língua, é essencial ter um cartão de visitas em inglês e mandarim. Também é aconselhável ter um nome chinês, da mesma maneira que os chineses costumam ter nomes ocidentais. Para eles, é difícil a pronúncia dos nomes ocidentais, tanto quanto para nós o é a dos nomes orientais. Ele pode ser uma adaptação fonética de seu nome ou uma escolha aleatória, baseada no significado ou tradição de determinados nomes. O meu, por exemplo, foi escolhido pela corretora com quem aluguei meu apartamento e tem dois ideogramas cujo som lembra vagamente a pronúncia ocidental. A troca de cartões é o primeiro ato em um encontro com chineses. Você deve entregar o seu cartão e receber o de seu interlocutor com as duas mãos e ler o que está escrito cuidadosamente antes de enfiá-lo no bolso. A menos que ler e escrever chinês seja um projeto de vida, você provavelmente aprenderá a língua pelo método pinyin, a versão fonética do chinês no alfabeto ocidental. Em pinyin, “Cidade Proibida”, por exemplo, é Gugong Bowuyan. Esse é o som dos cinco ideogramas que compõem o nome do lugar. Para ser compreendido, é essencial dominar a pronúncia e os sutis tons da língua chinesa, que mudam o sentido de palavras que parecem idênticas. Antes de embarcar, eu tive algumas aulas de pinyin com uma excelente professora, que se esforçou o máximo para me dar o maior número de informações em curto tempo. A simplicidade da estrutura gramatical do chinês despertou em mim um ingênuo otimismo quanto à minha capacidade de dominar a língua, reforçado pelo fato de que eu podia “ler” frases em chinês em um alfabeto familiar. Graças às poucas aulas, sou capaz de dizer coisas básicas, como por favor, obrigada, bom dia, como me chamo, de onde sou, mas sou incapaz de ler letreiros, jornais, revistas, cartazes, anúncios ou qualquer uma das infinitas coisas escritas em mandarim. Resultado: estou de volta às aulas de chinês.
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